Entenda o poder da diversificação em seu patrimônio voltado para investimentos, de forma totalmente técnica e prática
Não, não é uma série para te iludir com o mundo fantasioso do “coloque tudo no Day Trade e conquiste tudo que quiser”!
Se você é da turma do “Só com DT dá pra lucrar de verdade”, “Só opero DOL/IND”, “Vai ter uma estratégia pra lucrar?”, nem perca seu tempo lendo.
Vamos apresentar nosso modelo de diversificação e alocação de capital, para que você veja as diversas possibilidades reais de se rentabilizar o patrimônio, podendo utilizá-lo dentro da sua realidade. Tudo isso passando por investimentos de algo, médio e baixo risco, em diversos tipos de modalidades, ativos, prazos e possibilidades.
Fim de mais um trimestre!
Hora de reavaliar os resultados e como eles foram construídos!
A cada fim de período fazemos uma análise da performance operacional, buscando identificar possíveis melhorias em prol das metas e objetivos de curto, médio e longo prazo. Devido a alguns resultados mais expressivos, neste trimestre estamos realizando uma calibragem na nossa diversificação de capital, algo que ocorre normalmente a cada semestre.
Isso se faz necessário para dar vazão a lucros excedentes em determinados perfis, mantendo o controle de risco do sistema montado, sem que ocorra um desiquilíbrio do nosso sistema financeiro. E isso, também, sem prejudicar o desempenho e performance dos perfis que estão se destacando.
Logo, equilíbrio é fundamental para que sobreviver no longo prazo, conseguindo alcançar as metas e objetivos do curto, médio e mesmo período.
Diversificação é proteção, que somada a performance vira potencialização.
Visualize a seguinte configuração financeira, era o nosso modelo no fim de 2020.


Para ajudar em seu entendimento, caso nunca tenha visto algo parecido, a tabela cima representa como o Capital Total (CT) foi dividido por modalidades de investimento (diversificado) e, quanto cada uma destas recebeu desde capital (alocação).
Desta forma, temos 20% do CT alocado no Day Trade (DT), que representa 80% do capital direcionado à Risco Alto, que por sua vez possui recebeu 25% das disponibilidades totais.
Com a alocação realizada, chega o momento de avaliar os riscos de cada um dos tópicos acima, no qual cada tipo de operação pois características, prazos e volatilidades únicas. Assim, dentro de um modelo próprio e exclusivo, com anos de aprimoramento e em constante evolução, chegamos às configurações a seguir, que ditarão o ritmo das decisões e gestões no dia-a-dia.

Novamente, para lhe guiar no entendimento, esta tabela vai detalhar qual os riscos e metas mensais que trabalhamos, em cada modalidade de investimento, demonstrando qual a tolerância máxima de perdas, sob o capital alocado, bem com a possível rentabilidade, caso as metas sejam atingidas.
Dito isso, analisando as métricas para o Swing Trade, com exposição nacional, temos que seu risco mensal sob o capital alocado é de -2% (coluna Perfil) e sob o CT, representa um risco mensal de -1%. Em relação às metas mensais, significa que nessa exposição iremos tentar fazer 4% (coluna Perfil), o que representa 1.9% sob o CT. Para isso, teremos 10 ativos na carteira, conforme a distribuição apresentada na primeira imagem.
Podemos, também, com base na tabela acima, avaliar quanto toleremos de risco para o capital alocado em cada classificação de risco. representado pela coluna sob/Alocação. Logo, para os recursos aplicados em Risco Alto, temos uma tolerância máxima de perdas mensais de -4.7%, no qual buscaremos rentabilizar, através das modalidades apresentadas, 12% em igual período. O que representa uma perda de -1.2%, apenas, para uma meta de 2.9% sob o capital total, respectivamente.
Além do mais, conseguimos ver onde está nosso foco operacional, avaliando qual Perfil possui maior risco mensal. Ou seja, se topamos maior risco, será necessário maior atenção e, consequentemente, maior habilidade e aptidão para reduzi-lo, que neste caso, é o capital alocado em Swing Trade no mercado nacional (BRL).
Balanceamento Financeiro
Com um sistema montado, mensurado e calibrado, realizamos nossas operações.
Ocorre que, ao final de 2020, não vendo muitas oportunidades no Perfil de Opções e, visualizando em um mercado com características de volatilidade similar, resolvemos utilizar do capital aqui disponível, iniciando algumas operações em Criptomoedas.
E a grande vantagem foi justamente não termos o vencimento, como no perfil que estava alocado.
Utilizamos R$ 30k, que estavam parados e seriam utilizamos em operações de “pozinho” nas opções, fazendo operações de giro de Swing Trade nas criptomoedas mais líquidas.
Ao final do primeiro mês, esse capital havia crescido, após algumas dezenas de operações, virando um saldo de R$ 63k. Até então, nada de absurdo, se levarmos em consideração a extrema volatilidade das criptomoedas. Assim, retiramos o capital inicial e deixamos apenas o lucro para seguir com as operações, mas agora realizando, além do giro, apostas em criptomoedas de menor valor e capitalização.
Após o primeiro trimestre deste ano, estes R$ 33k, se tornaram incríveis R$ 385k, um retorno de 1.066%!!! E todo esse crescimento nossos alunos do Curso Completo e das Mentorias, também acompanharam com a interação específica, em nosso canal no Discord.
Além disso, nossos 5% alocados em Swing Trade no mercado americano (EUA), também rentabilizaram, passando a representar 18% do CT, uma alta de 260% desde final de 2020.
Devido a estas circunstâncias, resolvemos antecipar a revisão estrutural, que ocorre a cada semestre, para agora, ficando da seguinte forma e que iremos detalhar nosso novo modelo nesta série.

RenkoProp é muito mais que apenas day trade! Estamos atentos às diversas oportunidades do mercado, com interação interna e com nossos alunos, em cada um dos tópicos desta imagem.
Ou você achava que ficávamos apenas em IND e DOL? nops
Até breve!!!
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